Falando mais sobre as intervenções no parto, vou falar sobre a indução.
No Japão, como no Brasil, é comum o uso de ocitocina sintetica. Entrou em trabalho de parto, toma ocitocina. Sei que na América do Norte e na Europa, também se usa uma pomada (que é feita de misoprostol, assim como o Citotec), pra começarem as contrações. Também há o descolamento de membranas.
Em alguns casos, a indução pode ser uma ajuda legal, por exemplo, quando há uma parada de progressão longa E risco de infecção, sempre em doses mínimas. E parar assim que as coisas normalizarem. Mas é completamente dispensável na maioria dos partos. Coloca-se pra que o parto termine logo, na maioria das vezes.
O ruim é que a ocitocina artificial, colocada no famoso sorinho, causa contrações MUITO fortes, muito dolorosas. Muito mais do que as contrações causadas pela ocitocina natural. Aí que vira uma bola de neve: a mulher sente muita dor, não pode mudar de posição (por causa do soro e da monitoração cardíaca fetal que precisa acontecer), precisa de anestesia, que leva a uma diminuição nas contrações e mais dificuldade pra sentir e se movimentar, e acaba terminando em cesárea ou um parto normal com fórceps, com episio, com qualquer coisa.
Além disso, o bebê precisa de monitoração constante, porque as contrações ficam fortes demais e pode causar algum estresse no bebê.
Em mulheres com cesárea prévia, o uso precisa ser MUITO controlado, porque as contrações muito fortes podem causar uma ruptura uterina.
Pra começar um trabalho de parto que "nunca começa", usa-se o misoprosol em pomada ou comprimido. Mas há o descolamento de membrana, que é um método muito menos agressivo, mas que continua sendo indução e precisa ser usado com cautela.
O ideal é esperar que a mulher entre em trabalho de parto, que o trabalho de parto evolua naturalmente, que a placenta saia sozinha.
Infelizmente, nem sempre a gente consegue não aceitar essa "ajudinha".
No Japão, como no Brasil, é comum o uso de ocitocina sintetica. Entrou em trabalho de parto, toma ocitocina. Sei que na América do Norte e na Europa, também se usa uma pomada (que é feita de misoprostol, assim como o Citotec), pra começarem as contrações. Também há o descolamento de membranas.
Em alguns casos, a indução pode ser uma ajuda legal, por exemplo, quando há uma parada de progressão longa E risco de infecção, sempre em doses mínimas. E parar assim que as coisas normalizarem. Mas é completamente dispensável na maioria dos partos. Coloca-se pra que o parto termine logo, na maioria das vezes.
O ruim é que a ocitocina artificial, colocada no famoso sorinho, causa contrações MUITO fortes, muito dolorosas. Muito mais do que as contrações causadas pela ocitocina natural. Aí que vira uma bola de neve: a mulher sente muita dor, não pode mudar de posição (por causa do soro e da monitoração cardíaca fetal que precisa acontecer), precisa de anestesia, que leva a uma diminuição nas contrações e mais dificuldade pra sentir e se movimentar, e acaba terminando em cesárea ou um parto normal com fórceps, com episio, com qualquer coisa.
Além disso, o bebê precisa de monitoração constante, porque as contrações ficam fortes demais e pode causar algum estresse no bebê.
Em mulheres com cesárea prévia, o uso precisa ser MUITO controlado, porque as contrações muito fortes podem causar uma ruptura uterina.
Pra começar um trabalho de parto que "nunca começa", usa-se o misoprosol em pomada ou comprimido. Mas há o descolamento de membrana, que é um método muito menos agressivo, mas que continua sendo indução e precisa ser usado com cautela.
O ideal é esperar que a mulher entre em trabalho de parto, que o trabalho de parto evolua naturalmente, que a placenta saia sozinha.
Infelizmente, nem sempre a gente consegue não aceitar essa "ajudinha".
eu ouvi dizer ao contrario, q no jp se espera entrar em tp, e q soh induzem/aceleram, se eh realmente necessario...
ResponderExcluirao menos foi oq falaram na aulinha da clinica...
Sayuri