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Mostrando postagens com o rótulo Brasil

Entrevista sobre o livro "Parto com amor"

Em entrevista, autora de “Parto com Amor” conta como escreveu e viveu as histórias retratadas no livro e comenta o que espera com a obra A jornalista Luciana Benatti e o fotógrafo Marcelo Min esperavam o primeiro filho do casal quando, em meio às dúvidas de toda mulher grávida, o médico disse a seguinte frase: “Por que você está tão preocupada com o parto? Cuide das roupinhas, do enxoval e da decoração do quarto e deixe que do parto cuido eu”. Faltava menos de um mês para o nascimento do bebê. Mesmo assim, o casal não voltou mais àquele consultório. As perguntas que tanto incomodaram o médico foram direcionadas a outro profissional. Ele respondeu todas elas e ainda indicou livros e filmes para ajudar o casal a se preparar: Luciana queria um parto normal. Apesar do nome, o parto normal não é o mais executado no país. Mesmo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a taxa de cesáreas não ultrapassar 15% dos nascimentos, o índice brasileiro beira os 50% (de aco

Escola japonesa x escola brasileira

Quem tem filhos aqui, uma hora ou outra vai lidar com essa questão. Não vou ser técnica, nem dizer o que é melhor ou pior. Vou dar a minha opinião, como mãe de (quase) duas crianças em idade escolar, com base em pesquisas próprias. Na minha concepção, a gente deveria responder a duas perguntas: 1- Quanto dinheiro eu posso gastar com a escola? Infelizmente, as escolas brasileiras são caras. Mais caras, pelo menos, que as escolas japonesas não particulares. Mesmo a escola japonesa é paga: a gente paga o almoço, o material, algumas coisinhas simples e, quase sempre, baratas. 2- Quanto tempo vamos ficar no Japão (ou em qualquer outro lugar do mundo)? Eu acredito que, se a idéia é ficar no Japão para sempre, o ideal é a escola japonesa. Se a criança obtiver a mesma educação das crianças japonesas, ela vai ter mais chances no mercado de trabalho. Vai poder cursar uma faculdade aqui sem grandes problemas. Agora, se a idéia é ficar por um tempo determinado, depois voltar ao Brasil, é melhor c

Relato completo de um parto humanizado

Sempre quis ser mãe, desde bem menina, sonhava com isso, em carregar um bebê e sempre, sempre me imaginei num parto normal. Meu primeiro filho foi uma gravidez com “planejamento inconsciente” como brinca meu marido, já morávamos juntos há 01 ano e tínhamos acabado de marcar a data do casamento, comunicado às nossas famílias e decidimos viajar de carro para Porto Alegre para o Fórum Social Mundial. No retorno dessa viagem, descobri a gravidez. Foi um mistura de medo e felicidade que nos impulsionou; casamos, compramos nosso cantinho e tivemos nosso primeiro filho: Felipe. Na época do parto, eu tinha informação e acreditava que era suficiente. Havia lido algumas coisas e acreditava que a via natural de nascimento era o parto normal. Não fazia idéia dessa indústria de partos no Brasil. Começamos com uma GO, mas no final nos sentimos inseguros com ela e mudamos por indicação de uma pessoa que conhecemos num PS. Marcamos a consulta e o médico com um discurso lindíssimo, atendimento impecáve