Pular para o conteúdo principal

Doenças da infância

Quando os nossos filhos ficam doentes, é normal a gente se desesperar.
Claro, nosso bebê está ali, doente, sofrendo. A gente não tem como tirar isso deles.
E depois de alguns dias sem dormir, é normal a gente se desesperar por eles e por nós.

Não vou dar aqui nenhuma receita caseira para baixar febre, curar conjuntivite, nada disso.
hahaha.
Quero, mesmo, é falar sobre como lidar com isso. Como nós podemos ajudar, sem ser farmacologicamente.

Mas, então, o que se faz, numa hora dessas?
O normal: deu febre, toma antitérmico. Deu inflamação, toma antiinflamatório. Deu infecção, toma antibiótico. Deu alergia, toma corticóide, antihistamínico. É rápido, fácil.
Só meio caro.
Financeiramente também. Mas caro para a saúde dos nossos filhos. E para o meio ambiente.

A primeira coisa que a gente precisa saber é que é normal ficar doente. Gripe, resfriado, kafunshou, catapora, conjuntivite viral..... Normal!
Doenças que vêm e vão sem remédios.

Além de normal, são essas pequenas doencinhas que fazem o sistema imunológico funcionar, fortalecer e amadurecer.
Em outras palavras, faz bem!

Claro, ninguém gosta de ver o filho com febre. Mas a gente precisa saber que o sistema imunológico está funcionando. E que, se a gente interfere, a coisa pára de funcionar.

A gente pode dar suco de laranja, mexerica, morango, kiwi, suco de limão. Pode fazer sopinha, okayu, dar banho morno, soro caseiro para hidratar. Tudo isso é natural, não vai tirar nenhum dos sintomas. Mas tem sua dose de vitamina, de conforto. Então vale. Tudo o que ajuda, sem efeitos colaterais, vale.

Mas remédios.... vamos deixar para quando eles estiverem doentes de verdade, que tal? Senão o corpo acostuma e, quando precisar, não vai ter o efeito necessário.

Minha receita: calma, paciência (que filho doente e mãe sem dormir costumam não ser uma combinação muito legal. haha) e confiança. Tire um tempo para ficar com o seu filho, porque ele precisa desse tempo. Deixa a casa, deixa a roupa, deixe as compras. Cuide só do bebê. Beije, abraçe, nine. Logo passa.

Comentários

  1. hummmm,acho que já aprendi um pouco sobre esse assunto! (rsrsr)
    Tem um desafio (sobre onde vc mora)e selinho, pegue à vontade. Bjkas a vc e família.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Obrigada por contribuir com seu comentário!
Todos os comentários são lidos e moderados previamente.
Estamos dispostas a ajudar no que for preciso!

Postagens mais visitadas deste blog

Parir sorrindo

Para quem já viu é sempre bom rever, para quem não viu e acredita que parto é a pior coisa do mundo, ta aqui a prova de que, com bons profissionais e pessoas dispostas a ajudar, o parto pode ser uma experiência de muito prazer! Muito lindo!

Amamentação durante a gravidez

Por Thais Saito Quando eu engravidei do João, a Melissa tinha 8 meses. Ela ainda mamava 5 vezes por dia, no mínimo. E eu comecei a ouvir que tinha que desmamar, que leite de grávida faz mal, que o bebê da barriga ia nascer minúsculo ou morrer na barriga. Aqui entra a minha pergunta: SERIA A NATUREZA TÃO IMPERFEITA, A PONTO DE FAZER UMA MULHER QUE AMAMENTA ENGRAVIDAR, sendo que isso oferece tantos "riscos"? Então vamos pensar aqui nos "riscos". - Leite de grávida faz mal. Não tem nenhum estudo que diga isso. Às vezes, o filho que mama sente um gosto diferente e pára de mamar, mas não faz mal. Às vezes, a mulher sente dores, porque o seio fica sensível, mas o leite continua não fazendo mal. As índias, as africanas, as mulheres paleolíticas, as amas de leite, as mulheres de antigamente, todas amamentavam mesmo grávidas. Imagina quanta criança teria morrido se leite de grávida fizesse mal? - Faz mal para o bebê da barriga. Muitas pessoas pensam assim porque acreditam

Licença maternidade no Japão

É comum as mulheres trabalhadoras não conhecerem seus direitos e deveres quando gravidas no Japão. Recentemente, recebi várias instruções no curso de japonês que realizei pela JICE e gostaria de passar para as que estão em duvidas de seus direitos. Vou escrever por tópicos de forma bem clara e simples, caso alguém tenha alguma duvida, pode me escrever pela guia de contato ou deixar seu comentário no post que terei prazer em esclarecer. Vamos lá! - Como já disse em uma postagem anterior, toda mulher gravida no Japão, que não tem o hoken (Shakai ou kokumin) deve providenciá-lo o mais rapido possível, porque só através dele é possível receber os benefícios que a lei concede. - A mulher que trabalha, há mais de 1 ano com o mesmo empregador (se for empreiteira pode ter mudado de empresa), e tem o Shakai Hoken há mais de 1 ano também, tem direito a licença maternidade remunerada em 60% de seu salário normal, durante o período da licença. - O periodo de licença é de aproximadamente 98 dias,