Recentemente, numa lista de debate sobre educação infantil, uma mãe comentou que tinha um sobrinho "muito mal educado", que não recebia presentes oferecidos a ele, não dizia bom dia, não abraçava ninguém, entre outras atitudes reprováveis, enquanto a mãe não fazia absolutamente nada a respeito.
Dizia ela também que ensinava seu filho a respeitar sempre, cumprimentar, abraçar e etc.
Eu penso que é ensinar a criança a ser educada é uma coisa, forçar a barra com a criança para ela satisfazer "o outro" é diferente né?
Vou explicar:
Eu era do tipo que achava que criança educada TINHA que comprimentar, falar com as pessoas, receber os presentes mesmo que não gostasse, abraçar, beijar sempre que alguém pedisse, etc. Com o tempo, e ouvindo a experiencia de outras mães, eu fui revendo meus conceitos.
Eu cresci, sempre, muito preocupada com "o que os outros vão pensar do que falei, do que fiz, do meu jeito" e hoje faço muita terapia para lidar com isso.
A criança ser educada, para mim hoje, é ela RESPEITAR aos outros e ponto final.
Se meu filho respeita o espaço do outro, o momento do outro, a personalidade, o jeito do outro, eu considero ele educado. É isso que eu ensino para os meus filhos.
Por outro lado, eu não forço mais a barra com eles quando estão com sono, doentinhos ou num dia de mal-humor ou animados demais com as brincadeiras. Eles são crianças e precisam de respeito também nos seus momentos! Eu sei que tem gente que não entende isso e acha que a criança tem que satisfazer as vontades dos adultos sempre.
Eu sei que tem mães que NUNCA forçam a barra e imagino que tem que ter muito peito para bancar esse tipo de "educação", onde a mãe deixa o filho SER AUTENTICO SEMPRE. É uma escolha pessoal que eu acho que a gente não deve julgar!
Eu sei que talvez o caso apresentado no inicio desse post não seja de uma mãe que deixa o filho ser autentico com seus sentimentos, mas de qualquer forma é preciso respeitar a escolha daquela mãe porque ela tem seus motivos para pensar/agir assim.
Muitas vezes também, a gente não conhece a história da outra pessoa, e o nosso "olhar de julgamento" acaba impedindo a pessoa a falar sobre suas escolhas de forma clara, impedindo o diálogo e talvez uma mudança de postura (aqui entraria a CNV = Comunicação Não Violenta).
Eu gosto muito de debater assuntos assim porque sempre encontro gente que pensa diferente de mim e isso me faz repensar minhas escolhas o tempo todo. Acabo tendo certeza de umas coisas e vou mudando outras, e assim me sinto evoluindo como mãe e também como ser humano.
Penso que a gente precisa mesmo é cuidar dos nossos filhos dentro daquilo que consideramos importante para o futuro deles, (e dentro dos nossos limites também) mas sempre respeitando a individualidade de cada um, a personalidade, o momento e acredito que é respeitando nossos pequenos que ensinamos também o que é respeito.
Dizia ela também que ensinava seu filho a respeitar sempre, cumprimentar, abraçar e etc.
Eu penso que é ensinar a criança a ser educada é uma coisa, forçar a barra com a criança para ela satisfazer "o outro" é diferente né?
Vou explicar:
Eu era do tipo que achava que criança educada TINHA que comprimentar, falar com as pessoas, receber os presentes mesmo que não gostasse, abraçar, beijar sempre que alguém pedisse, etc. Com o tempo, e ouvindo a experiencia de outras mães, eu fui revendo meus conceitos.
Eu cresci, sempre, muito preocupada com "o que os outros vão pensar do que falei, do que fiz, do meu jeito" e hoje faço muita terapia para lidar com isso.
A criança ser educada, para mim hoje, é ela RESPEITAR aos outros e ponto final.
Se meu filho respeita o espaço do outro, o momento do outro, a personalidade, o jeito do outro, eu considero ele educado. É isso que eu ensino para os meus filhos.
Por outro lado, eu não forço mais a barra com eles quando estão com sono, doentinhos ou num dia de mal-humor ou animados demais com as brincadeiras. Eles são crianças e precisam de respeito também nos seus momentos! Eu sei que tem gente que não entende isso e acha que a criança tem que satisfazer as vontades dos adultos sempre.
Eu sei que tem mães que NUNCA forçam a barra e imagino que tem que ter muito peito para bancar esse tipo de "educação", onde a mãe deixa o filho SER AUTENTICO SEMPRE. É uma escolha pessoal que eu acho que a gente não deve julgar!
Eu sei que talvez o caso apresentado no inicio desse post não seja de uma mãe que deixa o filho ser autentico com seus sentimentos, mas de qualquer forma é preciso respeitar a escolha daquela mãe porque ela tem seus motivos para pensar/agir assim.
Muitas vezes também, a gente não conhece a história da outra pessoa, e o nosso "olhar de julgamento" acaba impedindo a pessoa a falar sobre suas escolhas de forma clara, impedindo o diálogo e talvez uma mudança de postura (aqui entraria a CNV = Comunicação Não Violenta).
Eu gosto muito de debater assuntos assim porque sempre encontro gente que pensa diferente de mim e isso me faz repensar minhas escolhas o tempo todo. Acabo tendo certeza de umas coisas e vou mudando outras, e assim me sinto evoluindo como mãe e também como ser humano.
Penso que a gente precisa mesmo é cuidar dos nossos filhos dentro daquilo que consideramos importante para o futuro deles, (e dentro dos nossos limites também) mas sempre respeitando a individualidade de cada um, a personalidade, o momento e acredito que é respeitando nossos pequenos que ensinamos também o que é respeito.
Falou e disse, Rosana. Eu concordo com você! Não existe a mãe "boa", a mãe perfeita... Mas existe a mãe dedicada, e é isso que importa/que faz diferença.
ResponderExcluirDigo isso porque realmente tem mãe que não tá nem aí MESMO.
Adorei o post! Quando o Henrique tinha 4 anos minha tia chegou em casa com uma presente de aniversário para ele e falou assim: se vc não gostar eu troco, tá bom? Ele abriu o presente (uma moto de fricção) e falou: não gostei, vc troca? Minha tia saiu daqui chorando dizendo que meu filho era uma criança má que magoava as pessoas e que eu devia educá-lo melhor! Ficou de julho até outubro sem falar comigo. E o Henrique ficou chorando no dia que ela foi embora levando o presente dele de volta. Em outubro ela trouxe a moto de volta e outro presente que ela sabia que ele estava querendo... Sem comentários, né? TEm adulto que acha que criança educada é criança que o agrada sempre, como vc mesma falou!!!!
ResponderExcluirbeijos
Rosana, adorei seu post! Também acho que é por aí: dar exemplo, ensinar a ser "polido" (no sentido de dizer por favor, obrigado etc.) mas nem por isso achar que a criança tem a obrigação de estar sempre sorridente, abraçar, beijar etc. Eles têm fases, tem dias ruins e pronto, ué? As pessoas é que gostam de idealizar a "criança perfeita" que, não por coincidência, é sempre aquela que faz tudo conforme se espera dela. E haja terapia pra gente se livrar dessas expectativas ;-)
ResponderExcluirBeijos!
Puxa, hoje este post me fez refletir não como mãe, mas também como ser humano, e vejo que ainda tenho muito a aprender beijossssssss
ResponderExcluirOlha, já pensei que educar era a criança fazer tudo o que eu ou os outros quisessem e hoje vejo que não dá para ser assim. A maternidade ensina que cada ser é independente e que criança também tem posicionamento.
ResponderExcluirwww.adoteoamor.blogspot.com