Resolvi fazer essa entrevista porque sei que nós mulheres, muitas vezes, nos sentimos sozinhas na busca por um bom parto, pela amamentação e educação dos filhos. Achamos que só nós nos preocupamos com tudo e que o companheiro pouco ajuda ou colabora.
Bom, a entrevista é com ninguém mais, ninguém menos que: MEU MARIDO! hahahahaha
O fato é que ele sempre me apoiou com minhas decisões, sem me questionar muito, e eu quase não falo com ele sobre o assunto parto, amamentação e coisas da maternagem porque me acostumei a pensar que ele não se importa muito com isso. (É, eu também não partilho muito isso com ele...)
Então hoje eu resolvi fazer esta entrevista, de uma forma descontraída, para que eu pudesse entender um pouco melhor o que ele pensa (ótima desculpa né?) e para que vocês mães também comecem a enxergar o lado materno de seus maridos.
Bom, sem mais delongas, vamos a entrevista...
Materna JP: Seu nome completo...rsss
Cleber Massao Oshiro
Materna JP: Idade (verdadeira por favor! Porque quando te conheci você mentiu 2 anos a mais...rsss)
27...xD
Materna JP: Ah! Agora você dimunue dois anos...risos...
Quantos filhos você te, contando aquele que você ainda não me contou? huahuahuahuahua
Quatro...
Materna JP: Bom, quando te conheci você queria ter 2 filhos, aceitava até o 3º e nós tivemos o 4º, (quem mandou ir me visitar no Brasil...huahuauhahua) o que mudou no seu jeito de pensar, quando chegamos no 4º bebe?
Sinceramente a minha cabeça estava preparada para o terceiro, mas nunca me imaginava tendo o 4º filho...
Acho que medo de pai é sempre igual, ou seja: o que será do meu filho no futuro?
Acho que nós homens pensamos sempre em dar o melhor para o filho, pensamos muito no futuro e esquecemos de que as vezes o amor já é o suficiente no presente. xD
Não consigo me imaginar sem esses 4 pentelhos, lindos, que todo dia vem ao meu encontro quando chego do trabalho. Esse é o ápice do meu dia!
Hoje posso dizer que eu sei examente oque é amor incondicional, pois por nossos filhos enfrentamos o mundo.
Materna JP: Nós mulheres podemos sentir o bebê mexer na barriga, sentimos ele nascer, amamentamos, enfim, ficamos por muito tempo numa relação contínua com o bebê e daí quase não percebemos em que momento o pai "se sente" pai de verdade. Quando foi que isso aconteceu para você?
Foi quando peguei cada um deles no colo pela primeira vez, pude balançar em meus braços, cantar uma canção de ninar, uma historinha, trocar uma fralda, ficar com eles no colo enquanto você tomava um banho, entre outras coisas.
Todos esses pequenos gestos podem não parecer nada para vocês mulheres mas para nós homens é muito. Cada gesto pequeno desse faz o nosso amor de pai crescer e transbordar.
Materna JP: Como vc me vê depois dos filhos? (sinceramente hein?)
Vejo você muito mais madura e uma mãe dedicada, que se preocupa imensamente com a educação dos filhos, as vezes chega a pensar tanto que acho que você vai enlouquecer..rsrs
Materna JP: Você acha importante a presença da mãe/pai na vida dos filhos pequenos ou pensa que qualidade de tempo é melhor que quantidade? (Para quem não me conhece, deixei um bom emprego, de 8 anos, no Brasil, para poder ficar com meus filhos aqui no Japão, e não sabia o que exatamente meu marido achava disso)
Acho que a presença constante é muito melhor que o tempo com qualidade. Tive momentos muito felizes com meu pai, mas ele perdeu muita coisa por não estar ao meu lado. Quando estamos ao lado dos filhos percebemos com clareza quando estão precisando de apoio e isso transmite a eles uma confiança que não tem preço.
Materna JP: O que vc pensa da amamentação prolongada (depois dos 2 anos)?
Creio que a amamentação prolongada é benéfica para a criança e além disso reforça o laço entre a mãe e o filho(a), o que, ao meu ver, é a coisa mais linda do mundo.
Ver uma mãe amamentar um filho, não consigo nem explicar, pois é mágico, a mãe alimentando o próprio filho e passando amor e afeto ao mesmo tempo. É dívino.
Materna JP: E o parto humanizado? você nunca me disse sinceramente o que pensa disso tudo. O que você acha que poderia dizer para ajudar outros homens apoiarem suas esposas nesse caminho?
Sinceramente no começo não conseguia imaginar como uma mulher escolheria sentir todas as dores do parto se a medicina lhe proporciona algo supostamente indolor (penso eu.xD)
Mas ao ler depoimentos e você mesmo me passando o sentimento de uma mãe ao parir, me fez entender que a natureza é linda e ter um filho de forma humana, (sim eu coloco dessa maneira como humana, pois cortar a mulher é desumano demais) é como um milagre de Deus.
Hoje consigo compreender depois de ter participado do parto da Ana que a mulher precisa no fundo do seu ser ter um parto natural, pois é da sua essência, da sua natureza de mulher parir da forma que Deus determinou. E alem de tudo depois de passar por essa expreriência, o mundo ao seu redor é outro, você entende que somos capazes de realizarmos coisas que nunca imaginamos na vida. O casal que passa por isso terá um laço maior que o casamento para o resto de suas vidas.
Materna JP: Eu como mãe e como participante de listas de debate sobre maternidade, sei que as mulheres tem muitos medos em relação a criação dos filhos. Fale um pouco dos seus medos como pai para a gente.
Eu como todo Pai tenho medo do futuro..rsrsrs
Sempre penso o que meu filho vai ser na vida, se eu vou ser capaz de ajudá-lo a seguir o "seu" caminho.
O meu maior medo é sempre relacionado sobre ter condições de ajudá-los a ser aquilo que desejarem.
É claro que penso que devo ajudá-los não só financeiramente e também psicologicamente, mas creio eu, que todo pai tem medo de não poder dar o melhor para o filho.
Meu medo não é relacionado a mimos e presentes de Natal, mas sim com um curso especializado que ele deseje no futuro, uma faculdade, aquele curso de línguas que poderá ajudá-lo muito no futuro. É mais isso...
Materna JP: Obrigada pelo seu tempo e pela entrevista.
Obrigada você por ser minha companheira...
Te amo...
=)))
Observação: Essa entrevista, meio em forma de brincadeira, realmente aconteceu e é uma forma de dizer que os pais sempre querem participar das decisões da maternidade, cada um do seu jeito, e que os homens também se preocupam conosco e com os filhos, mesmo quando não demonstram. Talvez a gente deva de vez em quando parar de tentar ser "super-mulher" e dar mais espaço para a participação do pai né? Espero que tenham gostado. ;)
Bom, a entrevista é com ninguém mais, ninguém menos que: MEU MARIDO! hahahahaha
O fato é que ele sempre me apoiou com minhas decisões, sem me questionar muito, e eu quase não falo com ele sobre o assunto parto, amamentação e coisas da maternagem porque me acostumei a pensar que ele não se importa muito com isso. (É, eu também não partilho muito isso com ele...)
Então hoje eu resolvi fazer esta entrevista, de uma forma descontraída, para que eu pudesse entender um pouco melhor o que ele pensa (ótima desculpa né?) e para que vocês mães também comecem a enxergar o lado materno de seus maridos.
Bom, sem mais delongas, vamos a entrevista...
Materna JP: Seu nome completo...rsss
Cleber Massao Oshiro
Materna JP: Idade (verdadeira por favor! Porque quando te conheci você mentiu 2 anos a mais...rsss)
27...xD
Materna JP: Ah! Agora você dimunue dois anos...risos...
Quantos filhos você te, contando aquele que você ainda não me contou? huahuahuahuahua
Quatro...
Materna JP: Bom, quando te conheci você queria ter 2 filhos, aceitava até o 3º e nós tivemos o 4º, (quem mandou ir me visitar no Brasil...huahuauhahua) o que mudou no seu jeito de pensar, quando chegamos no 4º bebe?
Sinceramente a minha cabeça estava preparada para o terceiro, mas nunca me imaginava tendo o 4º filho...
Acho que medo de pai é sempre igual, ou seja: o que será do meu filho no futuro?
Acho que nós homens pensamos sempre em dar o melhor para o filho, pensamos muito no futuro e esquecemos de que as vezes o amor já é o suficiente no presente. xD
Não consigo me imaginar sem esses 4 pentelhos, lindos, que todo dia vem ao meu encontro quando chego do trabalho. Esse é o ápice do meu dia!
Hoje posso dizer que eu sei examente oque é amor incondicional, pois por nossos filhos enfrentamos o mundo.
Materna JP: Nós mulheres podemos sentir o bebê mexer na barriga, sentimos ele nascer, amamentamos, enfim, ficamos por muito tempo numa relação contínua com o bebê e daí quase não percebemos em que momento o pai "se sente" pai de verdade. Quando foi que isso aconteceu para você?
Foi quando peguei cada um deles no colo pela primeira vez, pude balançar em meus braços, cantar uma canção de ninar, uma historinha, trocar uma fralda, ficar com eles no colo enquanto você tomava um banho, entre outras coisas.
Todos esses pequenos gestos podem não parecer nada para vocês mulheres mas para nós homens é muito. Cada gesto pequeno desse faz o nosso amor de pai crescer e transbordar.
Materna JP: Como vc me vê depois dos filhos? (sinceramente hein?)
Vejo você muito mais madura e uma mãe dedicada, que se preocupa imensamente com a educação dos filhos, as vezes chega a pensar tanto que acho que você vai enlouquecer..rsrs
Materna JP: Você acha importante a presença da mãe/pai na vida dos filhos pequenos ou pensa que qualidade de tempo é melhor que quantidade? (Para quem não me conhece, deixei um bom emprego, de 8 anos, no Brasil, para poder ficar com meus filhos aqui no Japão, e não sabia o que exatamente meu marido achava disso)
Acho que a presença constante é muito melhor que o tempo com qualidade. Tive momentos muito felizes com meu pai, mas ele perdeu muita coisa por não estar ao meu lado. Quando estamos ao lado dos filhos percebemos com clareza quando estão precisando de apoio e isso transmite a eles uma confiança que não tem preço.
Materna JP: O que vc pensa da amamentação prolongada (depois dos 2 anos)?
Creio que a amamentação prolongada é benéfica para a criança e além disso reforça o laço entre a mãe e o filho(a), o que, ao meu ver, é a coisa mais linda do mundo.
Ver uma mãe amamentar um filho, não consigo nem explicar, pois é mágico, a mãe alimentando o próprio filho e passando amor e afeto ao mesmo tempo. É dívino.
Materna JP: E o parto humanizado? você nunca me disse sinceramente o que pensa disso tudo. O que você acha que poderia dizer para ajudar outros homens apoiarem suas esposas nesse caminho?
Sinceramente no começo não conseguia imaginar como uma mulher escolheria sentir todas as dores do parto se a medicina lhe proporciona algo supostamente indolor (penso eu.xD)
Mas ao ler depoimentos e você mesmo me passando o sentimento de uma mãe ao parir, me fez entender que a natureza é linda e ter um filho de forma humana, (sim eu coloco dessa maneira como humana, pois cortar a mulher é desumano demais) é como um milagre de Deus.
Hoje consigo compreender depois de ter participado do parto da Ana que a mulher precisa no fundo do seu ser ter um parto natural, pois é da sua essência, da sua natureza de mulher parir da forma que Deus determinou. E alem de tudo depois de passar por essa expreriência, o mundo ao seu redor é outro, você entende que somos capazes de realizarmos coisas que nunca imaginamos na vida. O casal que passa por isso terá um laço maior que o casamento para o resto de suas vidas.
Materna JP: Eu como mãe e como participante de listas de debate sobre maternidade, sei que as mulheres tem muitos medos em relação a criação dos filhos. Fale um pouco dos seus medos como pai para a gente.
Eu como todo Pai tenho medo do futuro..rsrsrs
Sempre penso o que meu filho vai ser na vida, se eu vou ser capaz de ajudá-lo a seguir o "seu" caminho.
O meu maior medo é sempre relacionado sobre ter condições de ajudá-los a ser aquilo que desejarem.
É claro que penso que devo ajudá-los não só financeiramente e também psicologicamente, mas creio eu, que todo pai tem medo de não poder dar o melhor para o filho.
Meu medo não é relacionado a mimos e presentes de Natal, mas sim com um curso especializado que ele deseje no futuro, uma faculdade, aquele curso de línguas que poderá ajudá-lo muito no futuro. É mais isso...
Materna JP: Obrigada pelo seu tempo e pela entrevista.
Obrigada você por ser minha companheira...
Te amo...
=)))
Observação: Essa entrevista, meio em forma de brincadeira, realmente aconteceu e é uma forma de dizer que os pais sempre querem participar das decisões da maternidade, cada um do seu jeito, e que os homens também se preocupam conosco e com os filhos, mesmo quando não demonstram. Talvez a gente deva de vez em quando parar de tentar ser "super-mulher" e dar mais espaço para a participação do pai né? Espero que tenham gostado. ;)
Ai...posso dizer? Amei tudo isso...affe! venho aqui comentar para participar do sorteio e já sou imediatamente presenteada com este post!
ResponderExcluirparabéns família super materna oshiro
Ai...posso dizer? Amei tudo isso...affe! venho aqui comentar para participar do sorteio e já sou imediatamente presenteada com este post!
ResponderExcluirparabéns família super materna oshiro
Legal, Rosana! Adorei... :)
ResponderExcluirnossa como ficou linda essa entrevista...uma declaração de amor e tanto...paranbens a vcs...bjinhus
ResponderExcluirGostei muuuuitoo.As vezes subestimamos os pais ,achando que não estão tão preocupados como nós,que não estão antenados nos assuntos relacionados a criação dos filhos,que não dizem o que pensam..etc ,etc...ta aí a entrevista p mostrar justamente o contrario.Parabéns,paizão ,presente,dedicado e muito materno rs.
ResponderExcluiradooooreiiiii axo q todas nos deviamos fazer uma entrevista com nossos maridos pra saber e entender mais esse lado paterno!!!Parabéns familia!!!!
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