Olá queridas maternas do Japão : )
Sou a nova colaboradora do blog. Ui, to com vergonha!
Acho que algumas leitoras me conhecem do grupo virtual materna_jp e quem acompanha o blog provavelmente leu meu relato de parto postado pela Rosana aqui.
Deixa eu me apresentar direito. Tudo começou assim:
Sou filha de pai Japonês e mãe brasileira, e desde criança vivo na ponte aérea Brasil-Japão. Na última vez em que estive por aí foi em 2006 e estava estudando moda numa universidade japonesa. Aí... várias coisas foram acontecendo, você sabe como é, e quando menos percebi eu estava grávida!!
Meu pai é sexólogo e trabalhou um bom tempo aqui no Brasil em um projeto da JICA(Japan International Cooperation Agency) para a humanização do parto nos hospitais. Então, a primeira coisa que ele fez ao saber da minha gravidez foi me dar o livro parto ativo . (o que ele achou de eu largar a faculdade pra ter um filho eu ainda não sei ehehe)
Comecei a fuçar na internet sobre o assunto e acabei caindo num relato de parto da Rosana que no final dizia: Agradeço a tal, tal e fulano e também ao Daisuke Onuki que me ajudou muito...
Ei! Eu lembro dessa moça! Eu lembro do meu pai falando com ela ao telefone – “Ah, que legal, Rosana, então faz assim e assim...”
Mundo pequeno esse, ã ? Meu pai ajudou ela com o parto desassistido no Japão e depois ela me ajudou horrores . Ligou aqui no Brasil e tudo quando soube que eu estava tendo problemas para registrar minha filha... hehehe.
Bom, o começo da minha gravidez aí no Nihon foi péssimo. Passei muito mal fisicamente e emocionalmente, meu cunhado sem emprego na nossa casa, a crise, várias coisas. Como mãe de primeira viagem é claro que eu nem fazia idéia do que me esperava pela frente e também nem pensava nisso... Só estava desesperada de medo, muitos medos.
O pré-natal eu fiz numa clínica perto de casa mesmo. Bem esqueminha japonês, tudo limpinho e organizado, tudo como manda o manual de instruções.
O que mais me impressionou nesse período foi que as enfermeiras daí pegavam muito no pé na questão do peso. Voltava na semana seguinte com 10g a mais e tinha que ouvir: “você tá gorrrrda”.
Como assim? Comecei a reparar nas grávidas ao meu redor. Medo. São raquíticas, desnutridas! Parecem doentes! Contei isso para o meu marido e ele ficou desesperado. Vamo embora pro Brasil! Eu quero uma filha, não um ratinho!
E cá estou, há um ano e dois meses em Hortolândia, uma cidade de 200 mil habitantes que fica a 20km de Campinas-SP.
Sou a Tainã (todo mundo me chama de Tai), 24 anos, mãe da Clarice que completa 10 meses na semana que vem e também escrevo aqui.
O prazer é todo meu. Até semana que vem!
Sou a nova colaboradora do blog. Ui, to com vergonha!
Acho que algumas leitoras me conhecem do grupo virtual materna_jp e quem acompanha o blog provavelmente leu meu relato de parto postado pela Rosana aqui.
Deixa eu me apresentar direito. Tudo começou assim:
Sou filha de pai Japonês e mãe brasileira, e desde criança vivo na ponte aérea Brasil-Japão. Na última vez em que estive por aí foi em 2006 e estava estudando moda numa universidade japonesa. Aí... várias coisas foram acontecendo, você sabe como é, e quando menos percebi eu estava grávida!!
Meu pai é sexólogo e trabalhou um bom tempo aqui no Brasil em um projeto da JICA(Japan International Cooperation Agency) para a humanização do parto nos hospitais. Então, a primeira coisa que ele fez ao saber da minha gravidez foi me dar o livro parto ativo . (o que ele achou de eu largar a faculdade pra ter um filho eu ainda não sei ehehe)
Comecei a fuçar na internet sobre o assunto e acabei caindo num relato de parto da Rosana que no final dizia: Agradeço a tal, tal e fulano e também ao Daisuke Onuki que me ajudou muito...
Ei! Eu lembro dessa moça! Eu lembro do meu pai falando com ela ao telefone – “Ah, que legal, Rosana, então faz assim e assim...”
Mundo pequeno esse, ã ? Meu pai ajudou ela com o parto desassistido no Japão e depois ela me ajudou horrores . Ligou aqui no Brasil e tudo quando soube que eu estava tendo problemas para registrar minha filha... hehehe.
Bom, o começo da minha gravidez aí no Nihon foi péssimo. Passei muito mal fisicamente e emocionalmente, meu cunhado sem emprego na nossa casa, a crise, várias coisas. Como mãe de primeira viagem é claro que eu nem fazia idéia do que me esperava pela frente e também nem pensava nisso... Só estava desesperada de medo, muitos medos.
O pré-natal eu fiz numa clínica perto de casa mesmo. Bem esqueminha japonês, tudo limpinho e organizado, tudo como manda o manual de instruções.
O que mais me impressionou nesse período foi que as enfermeiras daí pegavam muito no pé na questão do peso. Voltava na semana seguinte com 10g a mais e tinha que ouvir: “você tá gorrrrda”.
Como assim? Comecei a reparar nas grávidas ao meu redor. Medo. São raquíticas, desnutridas! Parecem doentes! Contei isso para o meu marido e ele ficou desesperado. Vamo embora pro Brasil! Eu quero uma filha, não um ratinho!
E cá estou, há um ano e dois meses em Hortolândia, uma cidade de 200 mil habitantes que fica a 20km de Campinas-SP.
Sou a Tainã (todo mundo me chama de Tai), 24 anos, mãe da Clarice que completa 10 meses na semana que vem e também escrevo aqui.
O prazer é todo meu. Até semana que vem!
Não entendi direito que tipo de parto é esse, mas gostei do seu jeito de escrever. Sua filha é linda. Bjos.
ResponderExcluirOi, que legal, eu participo da ONG Bem Nascer aqui em Belo Horizonte e por vezes somos voluntários do projeto municipal BH PELO PARTO NORMAL, patrocinado pela JICA, que eu nem sabia o que significava mas me falaram que era japonesa, eu sempre fiquei me perguntando que raios o Japão tem a ver com a humanização do nascimento em BH, será que você sabe me responder??
ResponderExcluirSeja bem vinda Tai!
ResponderExcluirA casa é nossa!
Será um prazer te-la aqui conosco!
Adorei sua apresentação. =O)
E que sua estadia por aqui seja longa...
beijo
Janetinha, o tipo de parto que você não entendeu é o parto ativo?
ResponderExcluirSe for esse, parto ativo é o parto onde a mulher é protagonista. Ela se movimenta, se exercita, caminha, relaxa, rebola o tempo todo, ela fica ativa durante todo o tempo para ajudar seu bebê vir ao mundo.
E excelente porque geralmente o parto é bastante tranquilo e facil para a mulher.
É isso! =)
beijo
Janetinha,
ResponderExcluirparto humanizado=parto ativo!
Carol,
A JICA é uma agência de cooperação internacional do governo japonês que desenvolve vááários projetos sociais, relacionados a saúde, enfim, em váááários países em desenvolvimento (subdesenvolvidos...)
Não sei te dizer qual o critério deles na escolha da cidade (meu pai trabalhou lá no Ceará) mas sei que estão em MUITOS lugares.
BeijoS!
Muuuuito interessante!!!
ResponderExcluirobrigada!
E bela entrada!
Eu já tinha ouvido falar da JICA, até achei algumas matérias sobre, quando eu estava gravida do meu terceiro filho.
ResponderExcluirNossa que bom que deu tudo certo neh!!!
Fico feliz que mais uma materna teve o parto feliz...parabens..bjinhus
é a Rô fazendo esccola na própria escola...hahah!
ResponderExcluirbem vinda,tai!
vou lá no teu blog agora!