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Postagens

Materna de apoio no Japão

Ola a todas as mamães e futuras mamães! Meu nome é Kelly Yamada e moro em Kanagawa. Tenho um filho de 2 anos e 9 meses que nasceu num lindo parto humanizado num hospital aqui em Atsugi, onde moro. Conheci a Rosana Oshiro somente virtualmente, mas sinto como se a conhecesse há anos! Ela me ajudou muito com dicas sobre a maternidade e é uma pessoa que admiro muito pela coragem e por se doar tanto em prol da humanização do parto. No inicio do ano ela me convidou para participar do blog, mas naquela epoca ainda não sentia muita segurança para escrever aqui. Agora senti essa necessidade de compartilhar e de poder ajudar outras mulheres a terem um parto mais humano, mais ativo e consciente. Uma amiga que está gravida comentou comigo que o blog tem ajudado bastante e por coincidencia ela não sabia que eu sempre estive por aqui, desde o inicio acompanhando e participando de todas as postagens da Rosana e da Thais. Foi isso que me empurrou a escrever aqui. Com a ida da Ro para o Bras...

Saudades do Japão...

Faz teeempo que não venho aqui. Tenho recebido muitas perguntas atraves da guia de contato e respondido todas na medida do possível. Após o tsunami que aconteceu em 11 de março no Japão, minha vida passou por um tsunami de emoções e mudanças aconteceram sem que eu esperasse. Vim com minha familia para o Brasil em 19 de abril, graças a ajuda de pessoas maravilhosas que se dispuseram a nos ajudar e estamos batalhando para alcançar uma fatia do mercado de fotografia. As coisas estão caminhando e quero agora voltar a fazer esse trabalho tão gostoso que é blogar sobre minhas vivencias maternas para ajudar mães que precisem de algum apoio ou que tenham alguma duvida. Vou começar também a atender como doula voluntária a partir de novembro e se alguem em São Paulo precisar de apoio para o parto natural ou amamentação, pode me contatar para ajudar ok? A grande novidade é que minha querida e lindissima companheira de blog Thais Sato está gravida do quarto bebê e morando na Nova Zelandia, portan...

Salvem a Obstetrícia! Assinem a petição!!!

Meu nome é Ana Cristina Duarte. Coordeno no GAMA - Grupo de Apoio à Maternidade Ativa Sou obstetriz formada pela USP-EACH. Quando decidi me dedicar ao atendimento de mães e bebês, já casada, dois filhos, vida estabilizada, eu poderia ter trilhado qualquer caminho que quisesse, qualquer carreira. Mas eu esperei por alguns anos, perseguindo a Profª Dulce Gualda em todos os eventos de Humanização para saber quando sairia o prometido curso de obstetrícia da USP. No tempo em que esperei o curso sair, eu poderia já ter completado um curso de enfermagem! Mais dois semestres e algumas horas de estágio, eu já poderia ser enfermeira obstetra. Mas não era o meu sonho. Eu não me via como enfermeira, eu não queria estudar doenças, hospitais, cuidado com idosos, crianças, UTI, procedimentos, cardiologia, oncologia, sistematização do processo de cuidar, antes de me dedicar à minha paixão. Eu queria estudar a mulher, seus processos, a gravidez, seus partos, seus bebês. Eu queria reinventar o cui...

Como você gostaria que seu filho nascesse?

Esse video contém cenas fortes, mas não é um video sensacionalista, é a realidade mais pura e clara. Eu tive duas cesareas das quais me arrependo amargamente até hoje porque foram totalmente desnecessárias e porque não me permitiram estar com meus filhos logo após o nascimento, além dos procedimentos desnecessários. =( Vale assistir e decidir: o que realmente você quer para seu parto e seu bebê?

Riscos: culpa de quem?

Sempre ouço de quem não aceita o parto domiciliar que os riscos não valem a pena. E eu sempre pergunto: que riscos? Ninguém sabe. A resposta é sempre única, a mesma, sempre: de dar alguma coisa errada e não dar tempo de ir ao hospital. Pode ser a pessoa mais informada do mundo que, quando decide não querer um parto domiciliar, sempre bota a culpa em quem? Nos riscos absurdos de um parto em casa. Agora, parto natural é parto natural, certo? Seja em casa, seja na clínica, seja no hospital, seja no meio da rua, no ônibus. Os riscos são os mesmos, certo? É o mesmo parto. Em hospital, o risco de uma infecção hospitalar é maior que em casa. Em muios hospitais, você não pode andar, sentar, gritar, mudar de posição. Também é maior a chance de você ter alguma intervenção, que sempre leva a outra, e a outra..... E muitas vezes, acaba em cesárea por um bebê em sofrimento, uma mãe que não aguenta mais sofrer (porque um parto cheio de intervenções é sofrido). Mas se acontecer alguma coisa, ...

A alimentação dos bebês

A primeira papinha dos bebês é sempre um assunto recorrente entre as mães. Seja mãe experiente ou "novata", essa questão sempre gera dúvidas. Com a intenção de facilitar para quem tem dúvidas e/dificuldades, hoje vou postar sobre algumas questões práticas para ajudar as mães no início da introdução de alimentos. Vamos lá! A primeira papinha As primeira papinhas a serem oferecidas ao bebê, não precisam de sal. O melhor mesmo é não colocar sal em nada. Uma sugestão de legumes iniciais são: Mandioquinha, abóbora (pode ser moranga, japonesa), cenoura, batata...para começar. Sabe por quê? Porque a ervilha, por exemplo, pode provocar gases de início, assim como a batata doce. Á menos que você coloque bem pouco. Tipo 3/4 de batata comum e 1/4 de batata-doce, por causa do saborzinho que os bebês adoram. Beterraba também é bom e não costuma dar cólicas nem gazes. Vagem, abobrinha e mesmo o quiabo podem ser colocadas assim que começar a fazer com mais de um legumes, mas n...

Dormindo com bebês

Estava arrumando minha caixa de e-mails e achei um texto falando sobre a cama compartilhada. Um texto simples, curto, fácil de ler com argumentos ótimos. Recomendo fortemente. Leiam! Neste texto, faço uma pausa no assunto células-tronco e volto paras minhas reflexões sobre como nos definimos como humanos. Em visita ao zoológico de San Diego (aliás, altamente recomendável para quem visitar a região) tive a oportunidade de observar pequenos filhotinhos de primatas dormindo com seus pais. Os filhotes pareciam superconfortáveis, seguros, num sono descompromissado e restaurador. Depois, em conversa com um amigo primatólogo, descobri que a maioria dos primatas não-humanos tem o hábito de dormir com seus bebês. Não acredito que isso tenha sido extensivamente estudado, talvez pelas dificuldades do trabalho de campo ou mesmo pelo respeito ao animal em cativeiro. Enfim, acho que isso é apenas uma observação de grupos que trabalham com primatas que sugere um comportamento comum. Mas e os h...