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Mostrando postagens de março, 2009

O mundo que vamos deixar para nossos filhos

Sei que é um assunto chato, pentelho e daqueles que ninguém mais aguenta ouvir. Mas é um assunto importante, porque é real, é medonho e é URGENTE. A Rosana escreveu no post anterior sobre como fazer economia e, de quebra, ajudar o meio ambiente. Aqui, vou falar sobre fazer pelo meio ambiente. Só fazer. Fazer pelos nossos filhos, nossos netos, bisnetos. E fazer já. Lembrar de levar sacolinha no mercado, andar a pé ou de bicicleta, apagar a luz quando vai sair, mesmo que seja por 2 minutos, tirar eletrônicos da tomada, comprar orgânicos, comprar menos, reutilizar, comprar coisas de segunda mão, coisas recicladas, separar o lixo, fechar a torneira enquanto escova os dentes, dar a descarga no jato menor quando o dejeto é líquido, pensar antes de comprar, escolher marcas que respeitem o meio ambiente, os consumidores E os produtores,... A lista ficaria enorme, praticamente sem fim. É a lista das coisas que a gente PRECISA fazer . Coisas que dão trabalho. Coisas que começamos a fazer agora,

Maternas frente a crise no Japão

Nas conversas do dia a dia atualmente aqui no Japão, 90% dos diálogos são sobre a crise. Como mãe de quatro crianças, que veio para o Japão há um ano com intenção de não trabalhar, eu vejo a situação toda com olhos otimistas, e acredito que a crise tem seu lado bom. Como responsável pela economia de casa, eu sempre me preocupei com gastos excessivos, desperdício de alimentos, água e energia. Conforme fui lendo e aprendendo sobre sustentabilidade, passei a me preocupar muito mais. Logo que cheguei aqui, percebi que o assunto "economia domestica" era muito recorrente. Cheguei a ler em uma revista de grande circulação entre a comunidade brasileira, um artigo muito interessante sobre a melhor forma de economizar dinheiro no Japão. O fato é que viver aqui é muito mais prático e fácil do que viver no Brasil, e na maioria das vezes muito mais ecológico. Eu acho uma pena que muitos brasileiros vivam gastando tudo sem pensar no seu futuro, porque a questão não é só econômica, mas ecol

Entrevista sobre o parto orgásmico

Debra Pascali-Bonaro, educadora americana e diretora de um documentário sobre parto orgásmico, afirma que estamos acostumados a uma cultura do parto dolorido e difícil, mas é possível sentir prazer ao dar à luz. ÉPOCA – Como uma mulher se sente quando tem um orgasmo durante o parto? Debra Pascali-Bonaro - Existe uma grande variedade de sensações, boas ou ruins, que a mulher pode sentir durante o parto, e uma delas é o orgasmo. Pode ser um orgasmo verdadeiro ou uma sensação orgástica ou de êxtase causado pelo movimento do bebê. É um segredo tão bem guardado que muitas mulheres, quando passam pela experiência, ficam espantadas a ponto de não contar a ninguém o que aconteceu. Estamos acostumados a uma cultura do parto dolorido e difícil. Quem não tem medo e está bem preparada pode experimentar o parto com orgasmo. ÉPOCA – Sentir prazer no parto é apenas uma questão de vontade e preparo? Debra - A mulher só precisa estar preparada psicologicamente, porque o corpo já está pronto. O horm

Intervenções no parto normal hospitalar

Semana passada, discutimos no nosso grupo virtual de mães, as necessidades de intervenção e o que cada uma achou da experiência de parir "com ou sem" elas. Todas as que passaram por intervenções acharam muito ruim e traumatizante até! Este post é para complementar aquele que falei da "ligação" entre o ato de parir e o ato sexual. Há pouco tempo atrás, lugar de nascer era em casa. Com a tecnologia avançando e a quantidade de hospitais aumentando, o parto foi transferido para os hospitais e o processo natural, cada vez mais passou a receber intervenções para "agilizar e facilitar" o trabalho dos médicos, mas a qualidade de atendimento ao parto só piorou. Todo processo fisiológico (comer, fazer sexo, urinar, defecar, parir) está, em nós, pronto para ser realizado de forma natural, e quando tentamos "modificá-lo" por algum motivo, isso consequentemente, vai se tornar incomodo, porque não faz parte da nossa natureza. Vejam esse video, que é muito eng

Carta de uma mãe que perdeu seu bebê

Esta carta foi escrita por uma enfermeira americana que perdeu seu bebe e tem sido usada no mundo todo para ajudar as pessoas a compreenderem o sofrimento que enfrentam as mães que perdem seus filhos. Espero que possa ajudar a todos os que lerem-na. Esta carta foi feita para ajudar outras pessoas a entender e respeitar a dor da perda gestacional. Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebê, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projetos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurado por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar. Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra. Ele apenas permite. Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permi

O pediatra

A gente sabe que existem pediatras bons e pediatras ruins, assim como existem médicos bons e ruins em qualquer especialidade. Mas, afinal, o que é o pediatra? É o médico de criança. Claro. Mas além disso, o que ele é? O que ele precisa ter? Saber? Fazer? Como a gente sabe se um pediatra é bom ou ruim? Pediatra é um médico super importante, porque a gente precisa que ele nos guie na saúde das nossas crianças. Nossos filhos. O primeiro ponto comum é que o pediatra veja a criança, de verdade e a fundo. Pediatra que pergunta o que a criança tem em nem olhar para ela, pede, mesa, dá a receita de vitamina e fim, gente... não vale a pena. Pediatra precisa conversar com a criança, com os pais. Precisa tirar dúvidas, orientar, ajudar. E precisa de tempo, para isso. Quanto tempo? Eu diria, meia hora. No mínimo. O segundo ponto é saber orientar certo. Precisa estimular a amamentação, ajudar a mãe se ela tem problemas, precisa acreditar no corpo da criança, precisa saber da rotina da criança. Se é

Yoga para gestantes

Uma das práticas mais indicados para as gestantes atualmente, tem sido a Yoga, porque através dela a mulher obtem uma consciencia corporal, meditativa e respiratória, que trará muitos benefícios durante a gravidez, no parto e no pós parto. Temos aqui, um video muito bacana, gravado do Programa Mulheres, da TV Gazeta, com explicações bem práticas sobre a Yoga, com a instrutora Katia Barga (da Materna SP). Que tal tentar?

Banho do bebê

Quando a gente pensa em banho no bebê, a primeira coisa que vêm à mente é aquela banheira de plástico, o bebê, a nossa mão apoiando por baixo, a outra lavando, pegando a tolha, levantando bebê, secando... Na verdade, existem muitas e muitas formas de se dar banho em bebê. Aliás, existem formas infinitas! Quer conhecer algumas? Existe o tradicional banho de banheira, aquela banheira de bebê, de plástico normal. Funciona, claro. Só é meio difícil pegar o jeito. Mas, hoje em dia, para ajudar, dá para comprar uma redinha de apoio, um apoio de plástico, essas coisas. Eu não gosto porque é enorme, dá trabalho pra manter limpa e arrumada, além de fazer os bebês chorarem. Os meus só se acalmavam quando eu colocava uma toalhinha no peito deles. Existe o banho em balde. Sim, balde. Um grandão. Você enche até a metade, coloca o bebê com as perninhas dobradas para a frente e a água cobre até os ombros. O bebê se sente no útero, provavelmente não vai se afogar porque não fica sobrando espaço para a

O ato sexual e o ato de parir

por Rosana Oshiro Quando viajei para o Japão, na 35ª semana de gestação da minha filha n.4, eu vim tranquila, porque acreditava que o parto aqui era bem próximo do que eu esperava como um parto normal. Eu imaginava que os partos eram normais mesmo. Sem intervenções, sem pressões, seguindo a linha de Humanização, porque o Japão é modelo né? Mas foi triste sentir na pele que não era bem assim... No Brasil, eu tive um parto natural (sem intervenções) que para mim foi maravilhoso! Quando vivi a intensidade do parto sem drogas, percebi o quão prazeroso era ter um parto respeitoso, digno, suave e feliz! Muita gente me achou louca, e foi ai que percebi que faltava informação para as mulheres, que no geral, não sabem quase nada sobre as intervenções no parto. A OMS, em 1995, criou uma lista de atitudes que devem ser encorajadas para o Parto Normal , para que mãe e bebê passem pela experiência do parto felizes, mas infelizmente, isso não é muito respeitado em nenhum lugar do mundo.

A quem interessa o direito de escolher cesarea?

No Brasil, a maioria das mulheres durante a gravidez, dizem preferir o parto normal, porém seus médicos sempre arranjam "um cordão enrolado", "muito liquido" ou "pouco liquido" para fazer a cirurgia e decretar que foi para o bem da mãe e do bebê. Ou dizem, como ocorreu comigo quando não tinha informação: - Você já passou da 40ª semana, quer fazer a cesarea? Qual é a resposta óbvia de uma desinformada diante de um "homem de branco"??? Muitos médicos alegam que as mulheres no Brasil, pedem para fazer cesareas, mas a verdade é outra. Existem interesses muito maiores por trás das cesáreas desinformadas que acontecem diariamente nos hospitais do Brasil e do mundo. Esse texto foi escrito pelo Dr. Marsden Wagner, Médico Pediatra e Neonatologista da Dinamarca. Sim, as mulheres devem ter controle absoluto sobre seus próprios corpos. Segue logicamente que elas podem escolher qualquer procedimento médico que quiserem? A resposta não é tão simples. Se uma mu

Os primeiros dias após o parto

Por Thais Saito Então, você está no final da sua gravidez, tudo ótimo, tudo organizado para receber o bebê. Será que tudo, mesmo? A comida, a roupa, a limpeza, as visitas.... Quem vai cuidar dessas coisas? O que você espera dos primeiros dias com o bebê em casa? Você pensou nisso? Ah, aquele bebê é a coisa mais linda do mundo! Daria para ficar o dia todo só olhando aquele serzinho, não? Infelizmente, para quem não tem empregada, a coisa não é tão simples.... Visitas chegam, você nem conseguiu escovar os dentes, imagine então, lavar o banheiro? Para quem teve parto normal (de preferência, sem episiotomia), quase nenhuma dificuldade. Dá para fazer tudo. Para quem teve cesárea, uma episio, alguma complicação, aí o caso é outro. fica meio difícil fazer as coisas. Fora que bebê dá trabalho. A não ser que seu bebê seja um bebê anjo, como foi minha Melissa, que mama, doooooorme, mama, doooooooorme. Eu podia trocar a fralda dela que ela continuava dormindo. Podia passar aspirador que ela não a

Enjôos

Existem várias maneiras de lidar com os enjôos E existem vários graus de enjôos. A maioria das mulheres sofre com eles nos primeiros 3 meses. Algumas, sofrem durante toda a gravidez. Algumas sentem enjôo de algumas coisas, alguns cheiros, alguns gostos, em alguns períodos do dia. Outras, sentem enjôo de tudo, todos e toda a hora. E quem não teve, precisa se considerar muito, muito sortuda. Para tratar, vou falar de métodos não medicamentosos. Se quiser remédios, melhor conversar com o obstetra. - Gelo. Alivia e muito. Chupa o gelo, pica ele e vai comendo ou só fica passando no rosto. - Limão. Também ajuda. Muitas mulheres dizem que picolé de limão é a melhor pedida. Pra mim, não funcionou, porque o açúcar acabava com a minha vida. O que funcionava era limão espremido em um copo cheio de gelo. Era um horror, mas melhorava. - Gengibre. Outra pedida maravilhosa. Chá de gengibre, tsukemono de gengibre, o gengibre puro, gengibre na comida, suco com gengibre, água com gengibre ralado.......