Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março, 2010

O crescimento e o desenvolvimento dos bebês (ou a primeira consulta ao pediatra)

90% dos bebês, logo na primeira consulta com o pediatra, são colocados em uma tabela com as curvas de crescimento de peso x altura. E 90% deles fica acima ou abaixo do considerado ideal. Quando o bebê fica acima da curva, ou seja, é mais gordinho que a maioria, ninguém liga, porque, afinal, pelo menos, fome ele não está passando. O xis da questão é quando o bebê fica abaixo da curva, o que significa que ele é mais magro ou menor do que a maioria dos bebês da mesma idade. Grande parte dos pediatras, quando encontram um bebê "pequeno", logo deduzem que falta leite na mãe. E receitam o tão famoso leite em pó. Isso só olhando a curva de crescimento, sem ver se os pais são magros/baixos, se o bebê está mamando pouco ou pouco leite gordo. Nem mesmo reparam se o bebê é saudável ou não. Bebê que não está alimentado devidamente não cresce nem no peso, nem na altura. Bebê que mantém o peso, mas aumenta a altura, está bem alimentado. Quando o bebê começa a se movimentar, virar, engatin

O dia da mulher é todo dia...

Somos mulheres: sentimos as ondas hormonais que passamos durante nossos períodos. O ápice da fertilidade, o acolhimento da menstruação. E na gestação o corpo a se transformar em cada fase. O parto que traz a dor prazerosa, a ardência apaixonante. Ser mulher, feminina e lunar. Está na hora de abraçar novamente esta força que faz o mundo mais colorido, de reconstruir o novo feminino, sem as armadilhas do feminismo. Chegou a pílula, a falsa liberdade sexual. A menstruação passou a ser um empecilho para os objetivos. O corpo foi privado de seu pleno funcionamento. Sem conhecer seu corpo, a mulher valorizou o homem que é capaz de lhe dar prazer sem saber que o prazer é reflexivo: você mesma tem a capacidade de senti-lo. A mulher deixou de ver-se como parte da natureza, sendo ela mesma a deusa. Abraçou um Deus patriarcal que a oprime. Quantas vezes não nos sentimos perdidas, com nossos corpos e nossa função no mundo? Nasceu a síndrome do pânico. A alma que chora. A mulher desacreditou em si

Parto em casa, mitos e verdades

Semana passada saiu uma matéria no Guia do Bebê sobre os risco de um parto em casa. Triste! Triste ter gente que acredita nisso ainda. Triste que gente que não vai atrás de informação verdadeira quando tem tanta coisa boa na internet. Fiquei chocada com o que li! w(º 0º )w Daí, dias depois, soube que a Dra. Melania Amorim, obstetra-humanista que está sempre em busca de conhecimento e atualização nessa area, respondeu a esse artigo com evidências científicas. Leia um trecho: "Li com atenção a interessante matéria do Guia do Bebê sobre Parto em Casa. Efetivamente, a recente notícia de que o parto da modelo Gisele Bundchen foi assistido nos Estados Unidos em sua própria residência, dentro da banheira, teve grande repercussão na mídia e despertou grande interesse em diversas mulheres, além de debate por diversas categorias profissionais. Entretanto, mesmo bem preparada, a matéria peca por apresentar apenas o ponto de vista de uma única obstetra, sem considerar a visão de diversos outr

A realidade dos partos ditos como "normais"

Esse relato retrata bem como é a realidade dos partos nos hospitais, não só do Brasil, mas aqui no Japão também. Independente de parto em hospital publico ou privado, as intervenções e comandos são os mesmos. O direito do acompanhante é sempre negado, embora seja lei sancionada . (Isso no Brasil...) A mulher fica sempre sozinha, deitada numa maca, sem comer nem beber nada e tem que ser "boazinha" e obedecer o que lhe mandam fazer sem questionamentos. Precisa sofrer no corpo fisico e na alma todas as humilhações e lhe é tirada a confiança que tem em seu corpo. Tratam-na como um ser medíocre que não tem capacidade de parir, chegando ao ponto de cortar-lhe para que tudo seja "mais fácil". Ainda bem que algumas mulheres se informam e vão atrás do resgate da sua feminilidade e do seu parto. Parabéns a esse casal que foi em busca de um parto digno e conseguiu realizá-lo na tranquilidade de seu lar, de forma plena e tranquila. Sim, nós podemos parir em paz!

Parto Vaginal depois de Cesariana

Parto Vaginal depois de Cesariana, não tem riscos acrescidos de ruptura uterina. Mesmo para quem já fez três cesarianas. O potencial risco de ruptura uterina leva a que as mulheres que já tiveram um parto por cesariana sejam ainda aconselhadas a fazer nova cesariana em gravidezes posteriores. Nos últimos anos, essa prática foi-se alterando. Em 2004, um estudo em larga escala revelou que o risco de ruptura era para mulheres com cesariana prévia de 0,7 por cento. Um novo estudo sugere agora que esse risco é ainda inferior, não sendo, por isso, significativo. Assim sendo, os investigadores afirmam que é seguro para grávidas com cesariana ou cesarianas anteriores, optar pelo parto vaginal. Mulheres já com três cesarianas na história médica não mostraram riscos acrescidos ao optarem por um parto vaginal. O estudo fez uma revisão dos registos de 25 mil mulheres, com cesarianas anteriores, que deram à luz em 17 hospitais americanos. 860 destas grávidas já tinham sido submetidas a três cesaria