Sim, têm dias que quero meu quarto de volta, apenas para mim e para o Emerson.
Quero uma cama de verdade, alta, com uma colcha bonita, criado mudo, abajur e todo o resto.
Quero um colchão que esteja mais em dia que o nosso, que está mofando pelo contato direto com o chão e não exala mal cheiro, mas já foi vomitado e presenteado com inúuuumeros xixis e cocôs vazados das fraldas.
Têm dias que queria não dormir com duas crianças que se mexem mais do que ponteiros de relógio. Mãos e pés que voam em nós no meio da noite.
Têm dias que quero não ter que sair do quarto para transar.
Mas têm muitos outros dias (como hoje) em que olho ao redor e me sinto TÃO BEM.
João, com 4 anos, dormindo abraçadinho em concha com o Emerson e Helena com 1a2m, de bruços, com o bundão de fralda virado para a lua, ao alcance do meu peito para mamar quando quiser e sem que eu nem precise acordar.
Se alguém se descobrir no meio da noite é só esticar a mão e cobrir.
Se ouvir um zumbido de pernilongo, acendo a luz e o caço antes que eles
carimbem meus filhotes.
Tá com sede? Aqui o copinho.
Tem alguém doente? Dorme encostado em mim, para que eu possa sentir na minha pele a evolução da febre.
Nós 4, fechados nesse quarto em que cabem apenas um colchão de casal
encostado e um de solteiro e onde dormimos sem lugar fixo, espalhados ou juntinhos, ao gosto dos pequenos.
Se fui muito dura durante o dia, à noite encho-os de beijos enquanto dormem.
E quando estou carente, pulo os caras e me enrolo no Emerson.
Até pouco antes da Helena nascer, João (que sabia que eu não ficava exatamente feliz ao ser acordada às 6h00 da manhã) me acordava com um "-Bom dia mamãe linda" que eu nunca vou esquecer.
Helenoca, até outro dia, enfiava o dedo no meu olho para que eu acordasse, mas agora já ensaia um "-Mamã!!!" super empolgado e feliz ao acordar ao meu lado. Além disso, quando ela acorda muito cedo eu a puxo pro peito e ganho mais uns 15, 30 minutos de sono que não tem preço.
O -"Tchau, já estou saindo, amor", cochichado todas as manhãs pelo Emerson, para não acordar as crianças.
Bonecos de super heróis, livros infantis, apostilas de estudo, óculos e
fraldas extras para possíveis vazamentos noturnos se espalham entre nós.
Vez ou outra, especialmente no inverno, ganhamos a companhia dos nossos dois gatos e daí somos 6 nesses dois colchões.
Seguros. Aconchegados.
Amor tem cheiro? Aqui em casa tem.
É o cheiro que sinto em nosso quarto, quando todo mundo já dormiu e eu estou sozinha aqui, pensando, sonhando acordada.
Tudo o que me importa de verdade está entre essas 4 paredes.
Até quando isso vai durar?
Têm dias que nos coloco um prazo para que essa “esbórnia” termine: 6 meses.
Têm dias que imploro para que dure para sempre.
Adriana Guimarães tem 36 anos, é Analista de Relações Internacionais, Tradutora, Prof. de Inglês como língua estrangeira. Esposa do Emerson e mãe do João, 3 anos e 10 meses, nascido de Parto Normal Hospitalar e da Helena de 1 ano e 2 meses, Parto Domiciliar e esporadicmente escreve no blog http://www.pequenosdo84.blogspot.com/
Quero uma cama de verdade, alta, com uma colcha bonita, criado mudo, abajur e todo o resto.
Quero um colchão que esteja mais em dia que o nosso, que está mofando pelo contato direto com o chão e não exala mal cheiro, mas já foi vomitado e presenteado com inúuuumeros xixis e cocôs vazados das fraldas.
Têm dias que queria não dormir com duas crianças que se mexem mais do que ponteiros de relógio. Mãos e pés que voam em nós no meio da noite.
Têm dias que quero não ter que sair do quarto para transar.
Mas têm muitos outros dias (como hoje) em que olho ao redor e me sinto TÃO BEM.
João, com 4 anos, dormindo abraçadinho em concha com o Emerson e Helena com 1a2m, de bruços, com o bundão de fralda virado para a lua, ao alcance do meu peito para mamar quando quiser e sem que eu nem precise acordar.
Se alguém se descobrir no meio da noite é só esticar a mão e cobrir.
Se ouvir um zumbido de pernilongo, acendo a luz e o caço antes que eles
carimbem meus filhotes.
Tá com sede? Aqui o copinho.
Tem alguém doente? Dorme encostado em mim, para que eu possa sentir na minha pele a evolução da febre.
Nós 4, fechados nesse quarto em que cabem apenas um colchão de casal
encostado e um de solteiro e onde dormimos sem lugar fixo, espalhados ou juntinhos, ao gosto dos pequenos.
Se fui muito dura durante o dia, à noite encho-os de beijos enquanto dormem.
E quando estou carente, pulo os caras e me enrolo no Emerson.
Até pouco antes da Helena nascer, João (que sabia que eu não ficava exatamente feliz ao ser acordada às 6h00 da manhã) me acordava com um "-Bom dia mamãe linda" que eu nunca vou esquecer.
Helenoca, até outro dia, enfiava o dedo no meu olho para que eu acordasse, mas agora já ensaia um "-Mamã!!!" super empolgado e feliz ao acordar ao meu lado. Além disso, quando ela acorda muito cedo eu a puxo pro peito e ganho mais uns 15, 30 minutos de sono que não tem preço.
O -"Tchau, já estou saindo, amor", cochichado todas as manhãs pelo Emerson, para não acordar as crianças.
Bonecos de super heróis, livros infantis, apostilas de estudo, óculos e
fraldas extras para possíveis vazamentos noturnos se espalham entre nós.
Vez ou outra, especialmente no inverno, ganhamos a companhia dos nossos dois gatos e daí somos 6 nesses dois colchões.
Seguros. Aconchegados.
Amor tem cheiro? Aqui em casa tem.
É o cheiro que sinto em nosso quarto, quando todo mundo já dormiu e eu estou sozinha aqui, pensando, sonhando acordada.
Tudo o que me importa de verdade está entre essas 4 paredes.
Até quando isso vai durar?
Têm dias que nos coloco um prazo para que essa “esbórnia” termine: 6 meses.
Têm dias que imploro para que dure para sempre.
Adriana Guimarães tem 36 anos, é Analista de Relações Internacionais, Tradutora, Prof. de Inglês como língua estrangeira. Esposa do Emerson e mãe do João, 3 anos e 10 meses, nascido de Parto Normal Hospitalar e da Helena de 1 ano e 2 meses, Parto Domiciliar e esporadicmente escreve no blog http://www.pequenosdo84.blogspot.com/
oiiiiiiiiiii
ResponderExcluircomecei dar papinha ao meu bebe de 6 meses..
quando posso dar carne???
ele ainda nw tem dente
oi Karem!
ResponderExcluirsobre a carne nas papinhas, EU esperaria ele ter algum dentinho...
não que seja proibido, vc até pode colocar pedacinho de carne moída, mas o intestino dele vai precisar de mais esforço para diluir esse alimento.
eu sou uma pessoa muito devagar para introduzir alimentos quando o bebê ainda mama no peito, só dou alimentos naturais e leves no começo porque acredito em alimentação saudável desde a infancia pela prevenção de doenças, obesidade e etc...
não dou nada de industrializados, nem alimentação pesada demais, enfim, é uma crença minha que você pode discordar totalmente, claro.
eu conheço gente que dá carne de churrasco para bbs de 4 meses e acreditam que isso faz bem, quem sou eu para discordar?
é uma questão bem pessoal que só você, conhecendo seu bebê e através daquilo que acredita ser o melhor deve decidir, ok?
beijo
muito obrigada pela resposta
ResponderExcluir,....estou dando kabocha,batata,espinafre,agrião,beterraba
mas eu keria variar um pouco..
posso dar tofu???
dizem q dar soja é bom neh
bj
Karem, cuidado com "o que dizem que é bom"
ResponderExcluirNem tudo é bom para todo mundo né? ;)
Soja não é sempre boa, ela pode ser uma vilã na dieta se não for consumida corretamente.
Vale pesquisar sobre os benefícios de uma boa alimentação desde os primeiros meses de vida do seu filho antes de decidir por seguir uma linha.
Eu dou só alimentos naturais para meus filhos, como já te disse antes, porque não gosto de industrializados, evito ao máximo mesmo, porque acredito que a saúde da gente é outra com alimentos de verdade. (para mim industrializados não são alimentos)
Estou postando hoje sobre papinhas e alimentação dos filhos até 2 anos e espero que possa te ajudar com o post a esclarecer algumas coisas sobre o assunto ok?
beijo