Em minha militancia pelo Parto Humanizado nesses anos em que conheci o movimento, tenho lido tanta coisa, visto tantas situações de luta de mulheres que acabam em partos traumáticos, cheios de intervenções e muitas vezes em cesáreas desnecessárias e frustantes e ficava me perguntando: O que falta para essas mulheres alcançarem a realização em seus partos? O que eu, com minha experiência de vida, minhas cesareas e tentativas de partos normais frustadas, meus VBAC's poderia dizer/fazer para ajudar?
Daí pensei, pensei, pensei e cheguei a conclusão de que a vontade, em primeiro lugar, tem que vir da mulher, tem que vir de dentro de cada uma, porque sendo assim, a mulher corre atrás e se empodera, e com seu empoderamento é que realmente ela descobre, reconhece, vivencia, assume e faz uso do seu próprio poder de escolha.
Ás vezes o empoderamento vem de dentro da gente, mas eu acredito que em geral, a experência positiva que outras pessoas tiveram é que mais nos ajuda a acreditar que também somos capazes, nos ajuda empoderar também.
Quando eu engravidei novamente, senti que poderia mostrar como é a experiência de um Parto Humanizado para quem não conhece, e dessa forma poderia mostrar como é parir em casa, sem drogas, com meu companheiro me doulando, sem intervenções, com muito carinho e apoio verdadeiro ao parto natural.
A princípio eu teria uma parteira, mas as leis japonesas na minha cidade, não permitem que esse tipo de profissional acompanhe partos domiciliares após cesareas, então fiquei sem assistência, mas mesmo assim não desisti.
Meu propósito não é encorajar o parto desassistido, meu propósito é fazer as mulheres lutarem por seus partos, irem atrás de pessoas que possam lhes ajudar, conversarem, explicarem, mesmo tendo dificuldade com idioma (no caso de quem está no Japão) ou reclamarem formalmente com suas seguradoras de saúde sobre a falta de boas opções na lista do convênio (no caso do Brasil).
É esse meu propósito: Empoderar! Porque o parto é da mulher e de mais ninguém!
É uma experiência única na vida, que você não poderá viver nunca mais, então não permitam que lhe roubem isso.
Conheçam mais sobre o projeto e a transmissão do meu parto através do blog Empoderando.
Daí pensei, pensei, pensei e cheguei a conclusão de que a vontade, em primeiro lugar, tem que vir da mulher, tem que vir de dentro de cada uma, porque sendo assim, a mulher corre atrás e se empodera, e com seu empoderamento é que realmente ela descobre, reconhece, vivencia, assume e faz uso do seu próprio poder de escolha.
Ás vezes o empoderamento vem de dentro da gente, mas eu acredito que em geral, a experência positiva que outras pessoas tiveram é que mais nos ajuda a acreditar que também somos capazes, nos ajuda empoderar também.
Quando eu engravidei novamente, senti que poderia mostrar como é a experiência de um Parto Humanizado para quem não conhece, e dessa forma poderia mostrar como é parir em casa, sem drogas, com meu companheiro me doulando, sem intervenções, com muito carinho e apoio verdadeiro ao parto natural.
A princípio eu teria uma parteira, mas as leis japonesas na minha cidade, não permitem que esse tipo de profissional acompanhe partos domiciliares após cesareas, então fiquei sem assistência, mas mesmo assim não desisti.
Meu propósito não é encorajar o parto desassistido, meu propósito é fazer as mulheres lutarem por seus partos, irem atrás de pessoas que possam lhes ajudar, conversarem, explicarem, mesmo tendo dificuldade com idioma (no caso de quem está no Japão) ou reclamarem formalmente com suas seguradoras de saúde sobre a falta de boas opções na lista do convênio (no caso do Brasil).
É esse meu propósito: Empoderar! Porque o parto é da mulher e de mais ninguém!
É uma experiência única na vida, que você não poderá viver nunca mais, então não permitam que lhe roubem isso.
Conheçam mais sobre o projeto e a transmissão do meu parto através do blog Empoderando.
É isso aí amiga!!! MULHERES NO PODER!!! rsrs... eu também não quero ser julgada como incentivadora de parto desassistido, que na realidade se a gente toma esta decisão e se prepara para ela de "desassistido" o parto não tem nada né... pois muito mais válido uma mulher bem informada de tudo o que vai acontecer durante um trabalho de parto que esta no aconchego e segurança do seu lar com seu marido e seus filhos se já tiver do que ESTAR EM UM HOSPITAL CERCADA DE PESSOAS ESTRANHAS QUE TRATAM A "PACIENTE" COMO ALGUÉM DOENTE E NÃO COMO UMA MULHER EM SEU MAIS LINDO MOMENTO: DANDO Á LUZ!!! CONVERSAS PARALELAS SOBRE FUTILIDADES... ENFERMEIRAS QUE XINGAM AS PARTURIENTES QUE FAZEM BARULHO E ATRAPALHAM A HORA DO CAFESINHO... OFENSAS DO TIPO "NA HORA DE FAZER NÃO DOEU NÉ..."... DEPOIS CHEGA NA MAIORIA DAS VEZES UM "HOMEM" QUE VAI ENSINAR COMO A "MULHER" DEVE AGIR PARA FAZER ALGO QUE DEVERIA SER NATURAL, transformando um momento que deveria seu lindo em apenas mais um EVENTO MÉDICO/HOSPITALAR...
ResponderExcluirAcho que isso sim é estar totalmente DESASSISTIDA - DESRESPEITADA - MAL TRATADA - OPRIMIDA - TRAUMATIZADA!!!
rsrsrsrsrsr.... MEU COMENTÁRIO SAIU EM NOME DO MEU FILHO!!! rsrsrs... ele tava logado no youtube assistindo vídeos de TRANSFORMERS...rsrs...
ResponderExcluirConcordo que a mulher deve se conscientizar que a hora P pertence a ela, o companheiro e ao bb e, assim sendo, toda e qualquer decisão sobre o andamento do processo (planejamento, gestação e parto) deve ser tomada por tais atores e mais ninguém. Estou gestante há 22 semanas e vou repetir aqui o que já deixei escritos em outros blogs, tenho plena e clara consciência sobre o que quero(o parto NATURAL), tenho me preparado física e psicologicamente para alcançar este objetivo, mas tenho esbarrado numa questão muito complicada além daquelas comuns (parece que hj só há médicos cesaristas, a sociedade brasileira, em sua maioria, acredita que parto natural é sofrimento desnecessário e que que parto domiciliar é loucura), o financeiro. Parece que somente classe média, classe média alta e classe alta tem de fato a possibilidade de bancar um parto natural domiciliar ou hospitalar, na água, de cócoras, enfim, uma parto onde ela possa planejar o percurso a ser feito. Para os que não tem boa condição financeira restam os hospitais públicos e os privados conveniados com planos que geralmente são de baixíssima qualidade e que só se preocupam com a produção de capital fazendo com que as cesáreas sejam a ÚNICA opção disponível para uma gestante. Estou correndo muito, muito atrás do que quero, mas está dificílimo, de vez enquando aparece uma luz no final do túnel, mas logo as possibilidades desaparecem, como por exemplo, me indicaram uma casa de parto aqui no RJ e eu fiquei toda animada com a possibilidade, pesquisei o local e adorei, mas ao entrar em contato me disseram que o atendimento é restrito a mulheres que residam o entorno da Casa e eu moro distante! Chorei por dois dias seguidos, mas já me recuperei e dei continuidade a minha busca. Meu desejo mesmo, o mais íntimo, era poder ter um parto domiciliar, na simplicidade do meu lar, mas não posso pagar 10 mil ou mais para tal. Estou aceitando ajuda (conselhos e orientações) de todos os lados, se vcs puderem me auxiliar, eu agradeço.
ResponderExcluirGrande bj, parabéns pelo blog, sua militância nunca será em vão.
Concordo que a mulher deve se conscientizar que a hora P pertence a ela, o companheiro e ao bb e, assim sendo, toda e qualquer decisão sobre o andamento do processo (planejamento, gestação e parto) deve ser tomada por tais atores e mais ninguém. Estou gestante há 22 semanas e vou repetir aqui o que já deixei escritos em outros blogs, tenho plena e clara consciência sobre o que quero(o parto NATURAL), tenho me preparado física e psicologicamente para alcançar este objetivo, mas tenho esbarrado numa questão muito complicada além daquelas comuns (parece que hj só há médicos cesaristas, a sociedade brasileira, em sua maioria, acredita que parto natural é sofrimento desnecessário e que que parto domiciliar é loucura), o financeiro. Parece que somente classe média, classe média alta e classe alta tem de fato a possibilidade de bancar um parto natural domiciliar ou hospitalar, na água, de cócoras, enfim, uma parto onde ela possa planejar o percurso a ser feito. Para os que não tem boa condição financeira restam os hospitais públicos e os privados conveniados com planos que geralmente são de baixíssima qualidade e que só se preocupam com a produção de capital fazendo com que as cesáreas sejam a ÚNICA opção disponível para uma gestante. Estou correndo muito, muito atrás do que quero, mas está dificílimo, de vez enquando aparece uma luz no final do túnel, mas logo as possibilidades desaparecem, como por exemplo, me indicaram uma casa de parto aqui no RJ e eu fiquei toda animada com a possibilidade, pesquisei o local e adorei, mas ao entrar em contato me disseram que o atendimento é restrito a mulheres que residam o entorno da Casa e eu moro distante! Chorei por dois dias seguidos, mas já me recuperei e dei continuidade a minha busca. Meu desejo mesmo, o mais íntimo, era poder ter um parto domiciliar, na simplicidade do meu lar, mas não posso pagar 10 mil ou mais para tal. Estou aceitando ajuda (conselhos e orientações) de todos os lados, se vcs puderem me auxiliar, eu agradeço.
ResponderExcluirGrande bj, parabéns pelo blog, sua militância nunca será em vão.