A autora deste texto é Angela England. Aqui ela expõe razões para se evitar uma Cesárea e passos a serem tomados a fim de minimizar a probabilidade de um parto cirúrgico.
1-) TENHA UMA BOA NUTRIÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ
Quando você e seu bebê estão saudáveis, suas probabilidades de gravidez de alto risco caem significativamente. E quando você tem uma gravidez de “baixo risco”, você tem mais opções, em termos de intervenções, para evitar durante o trabalho de parto, reduzindo seu risco de Cesárea. Coma bastante carboidrato saudável, especialmente nas últimas semanas, assim você terá de onde tirar energia durante o trabalho de parto. Informe-se sobre dietas que podem previnir pre-eclâmpsia e a toxemia gravídica (doença hipertensiva específica da gravidez), problemas que implicam gravidez de alto risco.
2-) SAIA DA CAMA!
Você está em trabalho de parto, e não doente. Mulheres que ficam ativas durante o trabalho de parto demonstram ter trabalhos de parto mais rápidos, partos mais confortáveis, menos uso de fórceps, melhores habilidades para lidar com a situação (quando verificada pela quantidade de medicamento para dor administrada), e geralmente se sentem mais em controle do que mulheres que permanecem na cama durante o trabalho de parto. Certifique-se de que a política interna do seu hospital não impossibilitará que você caminhe, se sente ou fique de cócoras. Muitos hospitais tentarão fazer com que você consinta um constante Monitoramento Fetal Eteltrônico, o que dificulta sua livre movimentação. A administração de rotina de fluidos intravenosos, outra intervenção comum em muitos hospitais, também pode impedir a mobilidade de uma mulher. Discuta, com atencipação, estes pontos com seu médico, assim você saberá o que esperar e terá como garantir sua cooperação.
3-) PERMANEÇA EM CASA O MÁXIMO POSSÍVEL DURANTE O TRABALHO DE PARTO
A primeira fase do trabalho de parto é a mais longa, especialmente para as primigestas. Você se sentirá mais confortável e menos estressada no ambiente da sua casa e o nível da sua dor será mais baixo em casa do que no hospital. Permanecer em casa durante a primeira fase do trabalho de parto também a ajuda a evitar intervenções desnecessárias como jejum forçado, fluidos intravenosos de rotina e constante Monitoramento Fetal Eletrônico, os quais aumentam suas chances de parto cesareano.
4-) SE POSSÍVEL, EVITE INDUÇÃO
Estudos provam que, na média, a mãe de primeira viagem tem um período gestacional de 41 semanas e um dia. De acordo com a pesquisa, você não está pós-data até que você complete 42 semanas. Verifique com seu médico se uma indução que possa estar em vista é absolutamente necessária. Muitas induções falham pela simples razão de que o bebê ainda não estava pronto. Na verdade, os trabalhos de parto medicamente induzidos estão associados a um aumento na taxa de Cesáreas três vezes maior do que aqueles iniciados naturalmente.
5-) COMA E BEBA À VONTADE DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Esta é uma área na qual a política interna de muitos hospitais “batem de frente” com o que as pesquisas afirmam ser a verdade. Estudos recentes demonstram que mulheres que tem a liberdade de comer e beber à vontade durante o trabalho de parto (a maioria das mulheres pediram comida durante a primeira fase do trabalho de parto e todas pediram líquidos durante todo o processo) tiveram trabalhos de parto mais rápidos, demandaram menos Pitocina (o aumento da dose de Pitocina eleva significantemente o risco de Cesareana), tiveram bebês com Apgar mais alto e menos problemas metabólicos ou de glicose elevada, sentiram-se mais em controle e requiseram menos medicações para a dor (as quais aumentam o risco de Cesareana também). Não houve diferença no número de mães que sentiram náuseas durante o trabalho de parto.
6-) REQUEIRA MONITORAMENTO FETAL INTERMITENTE
Evite constante Monitoramento Fetal Eletrônico, uma vez que seu uso tem demonstrado aumentar drasticamente a taxa de cesáreas e não contribuir em nada para o bebê, até agora. Contrariamente ao esperado, quando Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas terminou sua análise sobre o uso do Monitoramento Fetal Eletrônico durante trabalhos de parto, constatou que não apenas não beneficiava o bebê, como, na verdade, causava um maior índice de partos com intervenção (tanto vaginais, com o uso de fórceps e extrator, como cesáreos). Em resposta a essa evidência, eles alteraram sua recomendação para monitoramento intermitente a cada 15 minutos durante o trabalho de parto ativo, e, a cada 5 minutos durante o segundo estágio (estágio expulsivo). Isto significa que, em vez de estar constantemente amarrada a uma máquina, eles recomendaram que uma enfermeira venha, a cada 15 minutos, checar os batimentos cardíacos do bebê e seus sinais vitais. Isso reduz dramaticamente o risco de nascimentos cirúrgicos.
7-) SE NECESSÁRIO, ESTIMULE O TRABALHO DE PARTO NATURALMENTE
Se seu médico crê que suas contrações não estão fortes o suficiente, há muitas maneiras de estimular o trabalho de parto naturalmente. Muitos médicos, para estimular contrações mais fortes, automaticamente usam Pitocina, uma forma sintética do hormônio ocitocina, que seu corpo produz naturalmente. Contudo, os riscos associados à Pitocina são muitos. Dentre eles: contrações mais fortes, mais longas e mais dolorosas, o que implica um aumento do uso de medicamento contra a dor, sofrimento fetal e distocia (dificuldades encontradas na evolução de um trabalho de parto), que aumenta o risco de parto Cesáreo. Se você precisa estimular seu trabalho de parto, tente usar o banheiro, caminhar, ou estimular os mamilos. A estimulação dos mamilos naturalmente liberará ocitocina no seu corpo, não somente fazendo com que as contrações fiquem mais fortes, mas também provendo endorfinas naturais que aliviam a dor, um benefício que a Pitocina sintética não oferece.
8-) FAÇA USO DE MEIOS NATURAIS PARA LIDAR COM A DOR
Não há qualquer droga usada para alívio da dor durante o trabalho de parto que não traga consigo riscos de, adversamente, afetar o bebê. Muitas, inclusive a peridural, também acarretam um aumento no número de Cesáreas. Há muitas formas de alívio natural da dor que podem ser utilizadas no trabalho de parto, as quais serão brevemente listadas a seguir. Lidar de maneira bem sucedida com o trabalho de parto sem o uso de drogas pode ser conseguido através da presença de uma doula, massagem, água, terapia de calor, mudança de posicões, música, luz suave, micção frequente, vocalização, vizualização, hipnose e encorajamento verbal dos que estão por perto.
9-) ESCOLHA CUIDADOSAMENTE O SEU MÉDICO
Assim como em qualquer outra área, há bons e maus profissionais. Se você soubesse que seu amigo levou o carro a um determinado mecânico que o desestruturou financeiramente com um conta absurda, e a mesma coisa aconteceu com um colega de trabalho, você fica “com um pé atrás”, e com razão! Então, faça perguntas. Discuta suas opiniões, desejos e preocupações com seu médico. Descubra qual a sua taxa pessoal de cesáreas, uma vez que esta pode variar dramaticamente de profissional para profissional. Descubra quais intervenções ele considera “de rotina”, e quão flexível ele está para atender aos seu desejos. Lembre-se, é o seu corpo e sua responsabilidade, portanto, não se sinta constragida de perguntar o que quiser. Tradicionalmente, parteiras tendem a ser mais holísticas em sua conduta do que um obstetra, contudo, isso não é regra. Informe-se e não tenha medo de trocar de médico, caso, em algum momento, não se sinta confortável.
10-) CONSIDERE VABC (PARTO NORMAL DEPOIS DE CESÁREA) SE VOCÊ TIVER TIDO UMA CESÁREA ANTERIOR
De novo, muitos hospitais adotam uma política contra VABC, contudo, a Organização Mundial da Saúde recomenda permitir o VABC para se evitar uma segunda cesárea que seria desnecessária. Mais de 75% das tentativas de VABC são bem-sucedidas. Então, certamente isso pode ser feito.
Este texto original está no site americano http://www.associatedcontent.com/article/74575/how_to_avoid_a_cesarean_ten_steps_to.html?cat=52.
1-) TENHA UMA BOA NUTRIÇÃO DURANTE A GRAVIDEZ
Quando você e seu bebê estão saudáveis, suas probabilidades de gravidez de alto risco caem significativamente. E quando você tem uma gravidez de “baixo risco”, você tem mais opções, em termos de intervenções, para evitar durante o trabalho de parto, reduzindo seu risco de Cesárea. Coma bastante carboidrato saudável, especialmente nas últimas semanas, assim você terá de onde tirar energia durante o trabalho de parto. Informe-se sobre dietas que podem previnir pre-eclâmpsia e a toxemia gravídica (doença hipertensiva específica da gravidez), problemas que implicam gravidez de alto risco.
2-) SAIA DA CAMA!
Você está em trabalho de parto, e não doente. Mulheres que ficam ativas durante o trabalho de parto demonstram ter trabalhos de parto mais rápidos, partos mais confortáveis, menos uso de fórceps, melhores habilidades para lidar com a situação (quando verificada pela quantidade de medicamento para dor administrada), e geralmente se sentem mais em controle do que mulheres que permanecem na cama durante o trabalho de parto. Certifique-se de que a política interna do seu hospital não impossibilitará que você caminhe, se sente ou fique de cócoras. Muitos hospitais tentarão fazer com que você consinta um constante Monitoramento Fetal Eteltrônico, o que dificulta sua livre movimentação. A administração de rotina de fluidos intravenosos, outra intervenção comum em muitos hospitais, também pode impedir a mobilidade de uma mulher. Discuta, com atencipação, estes pontos com seu médico, assim você saberá o que esperar e terá como garantir sua cooperação.
3-) PERMANEÇA EM CASA O MÁXIMO POSSÍVEL DURANTE O TRABALHO DE PARTO
A primeira fase do trabalho de parto é a mais longa, especialmente para as primigestas. Você se sentirá mais confortável e menos estressada no ambiente da sua casa e o nível da sua dor será mais baixo em casa do que no hospital. Permanecer em casa durante a primeira fase do trabalho de parto também a ajuda a evitar intervenções desnecessárias como jejum forçado, fluidos intravenosos de rotina e constante Monitoramento Fetal Eletrônico, os quais aumentam suas chances de parto cesareano.
4-) SE POSSÍVEL, EVITE INDUÇÃO
Estudos provam que, na média, a mãe de primeira viagem tem um período gestacional de 41 semanas e um dia. De acordo com a pesquisa, você não está pós-data até que você complete 42 semanas. Verifique com seu médico se uma indução que possa estar em vista é absolutamente necessária. Muitas induções falham pela simples razão de que o bebê ainda não estava pronto. Na verdade, os trabalhos de parto medicamente induzidos estão associados a um aumento na taxa de Cesáreas três vezes maior do que aqueles iniciados naturalmente.
5-) COMA E BEBA À VONTADE DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Esta é uma área na qual a política interna de muitos hospitais “batem de frente” com o que as pesquisas afirmam ser a verdade. Estudos recentes demonstram que mulheres que tem a liberdade de comer e beber à vontade durante o trabalho de parto (a maioria das mulheres pediram comida durante a primeira fase do trabalho de parto e todas pediram líquidos durante todo o processo) tiveram trabalhos de parto mais rápidos, demandaram menos Pitocina (o aumento da dose de Pitocina eleva significantemente o risco de Cesareana), tiveram bebês com Apgar mais alto e menos problemas metabólicos ou de glicose elevada, sentiram-se mais em controle e requiseram menos medicações para a dor (as quais aumentam o risco de Cesareana também). Não houve diferença no número de mães que sentiram náuseas durante o trabalho de parto.
6-) REQUEIRA MONITORAMENTO FETAL INTERMITENTE
Evite constante Monitoramento Fetal Eletrônico, uma vez que seu uso tem demonstrado aumentar drasticamente a taxa de cesáreas e não contribuir em nada para o bebê, até agora. Contrariamente ao esperado, quando Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas terminou sua análise sobre o uso do Monitoramento Fetal Eletrônico durante trabalhos de parto, constatou que não apenas não beneficiava o bebê, como, na verdade, causava um maior índice de partos com intervenção (tanto vaginais, com o uso de fórceps e extrator, como cesáreos). Em resposta a essa evidência, eles alteraram sua recomendação para monitoramento intermitente a cada 15 minutos durante o trabalho de parto ativo, e, a cada 5 minutos durante o segundo estágio (estágio expulsivo). Isto significa que, em vez de estar constantemente amarrada a uma máquina, eles recomendaram que uma enfermeira venha, a cada 15 minutos, checar os batimentos cardíacos do bebê e seus sinais vitais. Isso reduz dramaticamente o risco de nascimentos cirúrgicos.
7-) SE NECESSÁRIO, ESTIMULE O TRABALHO DE PARTO NATURALMENTE
Se seu médico crê que suas contrações não estão fortes o suficiente, há muitas maneiras de estimular o trabalho de parto naturalmente. Muitos médicos, para estimular contrações mais fortes, automaticamente usam Pitocina, uma forma sintética do hormônio ocitocina, que seu corpo produz naturalmente. Contudo, os riscos associados à Pitocina são muitos. Dentre eles: contrações mais fortes, mais longas e mais dolorosas, o que implica um aumento do uso de medicamento contra a dor, sofrimento fetal e distocia (dificuldades encontradas na evolução de um trabalho de parto), que aumenta o risco de parto Cesáreo. Se você precisa estimular seu trabalho de parto, tente usar o banheiro, caminhar, ou estimular os mamilos. A estimulação dos mamilos naturalmente liberará ocitocina no seu corpo, não somente fazendo com que as contrações fiquem mais fortes, mas também provendo endorfinas naturais que aliviam a dor, um benefício que a Pitocina sintética não oferece.
8-) FAÇA USO DE MEIOS NATURAIS PARA LIDAR COM A DOR
Não há qualquer droga usada para alívio da dor durante o trabalho de parto que não traga consigo riscos de, adversamente, afetar o bebê. Muitas, inclusive a peridural, também acarretam um aumento no número de Cesáreas. Há muitas formas de alívio natural da dor que podem ser utilizadas no trabalho de parto, as quais serão brevemente listadas a seguir. Lidar de maneira bem sucedida com o trabalho de parto sem o uso de drogas pode ser conseguido através da presença de uma doula, massagem, água, terapia de calor, mudança de posicões, música, luz suave, micção frequente, vocalização, vizualização, hipnose e encorajamento verbal dos que estão por perto.
9-) ESCOLHA CUIDADOSAMENTE O SEU MÉDICO
Assim como em qualquer outra área, há bons e maus profissionais. Se você soubesse que seu amigo levou o carro a um determinado mecânico que o desestruturou financeiramente com um conta absurda, e a mesma coisa aconteceu com um colega de trabalho, você fica “com um pé atrás”, e com razão! Então, faça perguntas. Discuta suas opiniões, desejos e preocupações com seu médico. Descubra qual a sua taxa pessoal de cesáreas, uma vez que esta pode variar dramaticamente de profissional para profissional. Descubra quais intervenções ele considera “de rotina”, e quão flexível ele está para atender aos seu desejos. Lembre-se, é o seu corpo e sua responsabilidade, portanto, não se sinta constragida de perguntar o que quiser. Tradicionalmente, parteiras tendem a ser mais holísticas em sua conduta do que um obstetra, contudo, isso não é regra. Informe-se e não tenha medo de trocar de médico, caso, em algum momento, não se sinta confortável.
10-) CONSIDERE VABC (PARTO NORMAL DEPOIS DE CESÁREA) SE VOCÊ TIVER TIDO UMA CESÁREA ANTERIOR
De novo, muitos hospitais adotam uma política contra VABC, contudo, a Organização Mundial da Saúde recomenda permitir o VABC para se evitar uma segunda cesárea que seria desnecessária. Mais de 75% das tentativas de VABC são bem-sucedidas. Então, certamente isso pode ser feito.
Este texto original está no site americano http://www.associatedcontent.com/article/74575/how_to_avoid_a_cesarean_ten_steps_to.html?cat=52.
adorei o texto!!! mas quero saber notícias !!! como estas amiga??? como foi o parto???/
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